Lenine é uma das atrações do Luar do Sertão
No “Luar do Sertão” desta terça (28/2), às 19h30, na TV Aparecida, Padre Paulinho receberá três artistas que irão partilhar suas histórias de carreira e cantarão músicas de seus repertórios.
A começar pela cantora e compositora Suzana Salles, que durante os estudos na USP conheceu Arrigo Barnabé, que a levou para a música. Ela começou como vocalista, ao lado de Vânia Bastos, com Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção. Em 1983, integrou a Banda Sabor de Veneno. Em 1986, ganhou uma bolsa de estudos do Instituto Goethe para estudar alemão em Berlim, onde começou a cantar profissionalmente como solista. De volta ao Brasil, integrou a banda “Fábrica de Viagem”. Já em 1994, lançou o CD “Suzana Salles”. Desde 1995 vem participando de CDs infantis do selo Palavra Cantada, como “Canções curiosas”, “Cantigas de roda”, “Mil Pássaros” e “Canções de brincar”. E em 1999, a artista foi convidada para ensaiar crianças cantoras para o programa “Gente Inocente” da Rede Globo.
Outro convidado do programa é Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine. Cantor, compositor, arranjador e músico brasileiro, ele tentou inserir-se no Conservatório de Pernambuco (1974), e assim, aprender música formalmente. Mas, por conta própria, ele vai se encontrar na música e tornar seu violão um meio de expressão. Suas primeiras referências musicais são Ângela Maria, Cyro Monteiro, Bach, Chopin, Jackson do Pandeiro, entre outros. Em 1983 Lenine lançou, em parceria com Lula Queiroga, seu primeiro álbum “Baque Solto”. E vieram outros trabalhos até o “Já Falange Canibal” (2002), que lhe rendeu o primeiro Grammy Latino (Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro). Em 2018, seu 13º disco de carreira, “Em Trânsito”, lhe deu o sexto Grammy Latino de sua carreira, o primeiro na categoria de música alternativa.
E quem fecha as atrações do “Luar do Sertão” desta semana é o mineiro Ivan Vilela, que ainda garoto ganhou do pai um violão e começou a compor aos 11 anos. Mas foi aos 17 que ele iniciou a carreira musical, no Grupo “Pedra”, e depois no “Água Doce”. Em 1984, Ivan formou um duo de voz e violão com a cantora Pricila Stephan (Ivan e Pricila), desenvolvendo um trabalho visando resgatar o lirismo das canções mineiras. Mas foi em 1995 que Ivan Vilela assumiu a viola caipira como instrumento solista. Entre suas composições, constam peças instrumentais, trilhas sonoras para filmes e peças teatrais, além da “Ópera Caipira” “Cheiro de Mato e de Chão”.
“Luar do Sertão”, terça-feira, às 19h30