Terra da Padroeira faz aniversário com Amado Batista e amigos
O Terra da Padroeira deste domingo (3/9), às 9h, está para lá de especial! O programa comemora seus 18 anos, juntamente com a TV Aparecida, cuja estreia coincide com a inauguração da emissora católica, em 8 de setembro de 2005. Kleber Oliveira, Tonho Prado e Menino da Porteira receberão, no animado palco da emissora, grandes estrelas da música. São eles Amado Batista e seus amigos, os cantores Elias Wagner, Moacyr Franco e Raimundo Fagner.
Amado Batista, anfitrião da festa – em comemoração aos 18 anos da TV Aparecida e do “Terra da Padroeira” – tem paixão pela música desde criança. Aos seis anos ganhou uma gaita e nunca mais parou de tocar e, aos 15, aprendeu violão. Mais tarde, começou a trabalhar em uma livraria e, com as economias que juntou, abriu uma loja de discos (RC 7). Na loja, Amado pôde conhecer vários artistas e pessoas importantes de gravadoras. Em 1975, o artista gravou seu primeiro disco, mas não obteve êxito. Em seguida, compôs com Reginaldo Sodré a música “Desisto”, que foi um grande sucesso. Depois, ele lançou novo disco, “Sementes de Amor”, com destaque para a faixa “Amor Perfeito”, que vendeu um milhão de cópias.
No especial de aniversário, Amado receberá entre seus amigos o multifacetado Moacyr Franco. O ator, cantor, compositor e humorista brasileiro nasceu em Ituiutaba (MG) e, aos 17 anos, venceu um concurso de melhor cantor na Rádio Difusora, de Minas Gerais. Em seguida, mudou-se com a família para Ribeirão Preto, onde conseguiu emprego na Rádio Clube. Nessa época, conheceu Aloisio Silva Araújo e Manuel de Nóbrega, responsáveis por lançá-lo como cantor e ator de âmbito nacional. Moacyr iniciou a carreira nos anos 60, no programa Praça da Alegria, interpretando o personagem “Mendigo”, e emplacou um grande sucesso ao gravar a marchinha de carnaval “Me Dá Um Dinheiro Aí”. Nos anos 1970, estreou na Globo comandando programas de variedades que fizeram muito sucesso como ‘Moacyr Franco Especial’ e ‘Moacyr Franco Show’. Além de ter gravado vários discos, o artista trabalhou nas principais emissoras do país.
O terceiro convidado do programa, Raimundo Fagner, também vai apresentar seus sucessos. Cearense de Orós, o artista, aos cinco anos, ganhou um concurso infantil na rádio local. E, em 1968, venceu o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música “Nada Sou”, parceria sua e de Marcus Francisco. Depois, teve sua música “Mucuripe” gravada por Elis Regina, primeiro triunfo do cearense como compositor e, posteriormente, ele mesmo a gravou, obtendo êxito também como cantor. Outro sucesso de Fagner na sequência foi “Canteiros”.
E quem fecha as participações da produção é Elias Wagner. De Córrego de Santo Antônio, município de Rio Bananal, o artista, em 1970, aos dois anos, teve paralisia infantil por não tomar a vacina contra a poliomielite. Ainda criança perdeu a mãe e o pai. Em meio à tristeza e às dificuldades, teve que procurar um meio de sobreviver. Como sabia tocar violão, foi se apresentar em barzinhos. Elias gravou seu primeiro CD, “Tudo e Nada”, em 1999. E em 2006 veio a consagração, com o sexto CD, “Eu Não Tomei a Gotinha”, cuja letra conta sua história com a paralisia. Em setembro de 2007, Elias lançou seu sétimo CD e o segundo DVD, com a participação de Amado Batista, que gravou “É Assim que Eu Amo”, música de Elias Wagner mais tocada em todo o país.
“Terra da Padroeira”, domingo, às 9h