O fim da alegria na TV: O triste desamparo no fim do ano
Por Adriana Biacchi
Enquanto o mundo se prepara para celebrar o final de ano, para muitos, este período não é de festividade, mas sim um verdadeiro pesadelo. Imagine investir todas as economias em uma simples televisão, esperando por entretenimento e alegria, apenas para se deparar com o vazio das reprises intermináveis. Essa é a realidade cruel que muitos enfrentam.
Enquanto os meses de janeiro e fevereiro se aproximam, surge a angustiante questão: o que assistir na televisão? As emissoras já gravaram seus programas até o Natal, deixando os espectadores sem opções além de consumir conteúdo antigo. Mas e os apresentadores? Desfrutam de férias luxuosas que ultrapassam os 60 dias, enquanto o público é deixado à mercê das repetições.
E o pior está por vir! Os programas diários, aqueles que preenchem as tardes e as noites, tornam-se uma repetição monótona. Quem em sã consciência deseja assistir a reprises incessantes? É uma lacuna imperdoável deixada pela TV, que parece estagnar no tempo e não evoluir. O resultado? O público se volta para a internet, em busca de entretenimento fresco e variado, deixando a televisão para trás.
A indústria televisiva tenta desesperadamente renovar sua imagem com a presença de influencers, mas de que adianta se não oferece conteúdo ao vivo e inédito? É um ciclo vicioso, onde a falta de criatividade é evidente e o desamparo do público é ignorado.
É um verdadeiro caos! Enquanto o ano passa, nada muda nesse mundo televisivo. O público, que depende exclusivamente da TV para encontrar alegria, é deixado à deriva. Parece que os responsáveis pela programação estão alheios ao sofrimento imposto aos telespectadores. Não é surpresa que as pessoas estejam cada vez mais conectadas e menos interessadas na TV. O desamparo e a falta de criatividade reinam, e a única salvação para entretenimento de qualidade é encontrada na vastidão da internet. É uma triste realidade em que nos encontramos.
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