Sacerdote Leonardo Caputi é homenageado no Prêmio Ilê Asé Isese, uma das maiores celebrações da ancestralidade no Brasil
Em noite de celebração, respeito e representatividade, o Sacerdote Leonardo Caputi foi um dos homenageados no Prêmio Ilê Asé Isese, uma das mais prestigiadas honrarias voltadas às lideranças das tradições afro-brasileiras. A indicação partiu da influente comunicadora e militante cultural Lu Camilo, e a premiação contou com a organização de grandes nomes da cena religiosa e cultural, como o Taboafro e a Onirà.
O evento reuniu líderes religiosos, artistas, autoridades e estudiosos das religiões de matriz africana, em uma verdadeira celebração da ancestralidade, da resistência e do legado espiritual dos povos negros no Brasil. Realizado com uma produção impecável, o prêmio tem como objetivo reconhecer personalidades que se destacam pela atuação, preservação e valorização do culto aos orixás e às tradições afro-diaspóricas.
A escolha de Leonardo Caputi como um dos homenageados não foi por acaso. Sacerdote respeitado da Umbanda e da Quimbanda, Leonardo Caputi tem se tornado um dos principais nomes na defesa do culto tradicional e do culto de Quimbanda de Exus e Pombagiras, além de ser conhecido por sua atuação firme no combate ao preconceito religioso e na formação de novos líderes espirituais.
“Receber esse prêmio é mais do que uma homenagem. É uma confirmação de que o trabalho sério, com base e ancestralidade, tem voz e tem força. Agradeço à Luana Camillo pela indicação e a todos os organizadores por manterem viva essa tradição de reconhecimento”, declarou Leonardo Caputi, durante a cerimônia.
O Prêmio Ilê Asé Isese, que já se tornou referência nacional, reforça o papel central das tradições africanas na cultura brasileira, e posiciona figuras como Sacerdote Leonardo Caputi entre os protagonistas da preservação e expansão do sagrado no país.
A noite foi marcada por homenagens, apresentações culturais, cantos aos orixás e, principalmente, pelo reencontro de forças espirituais que, juntas, constroem um novo tempo de respeito e visibilidade para as religiões de matriz africana.


